quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Reflexão Litúrgica do Dia


Leniéverson Azeredo Gomes 
“Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!” O refrão do salmo responsório 97, descreve aquilo que o Senhor Deus é e deseja ser em nossas vidas. Deus é o grande “Rei das Nações” (Ap 15,3b) , “Todo-Poderoso” (Ap 15,3b), Santo (Ap 15, 4b)  aquele que “nos leva a caminhos justos e verdadeiros”(Ap 15,3b). “O Senhor, de fato, fez conhecer a salvação, e as nações, sua justiça, pois quer sempre nos recordar o seu amor sempre fiel pela casa de Israel” (Sl 97).
Deus é fiel com Israel, ou seja, Ele é fiel com cada povo, de cada nação, desta terra. Mas a fidelidade do Senhor conosco, ao passo que é exigente, é condicionada, também, a “glorificação e o temor” (Ap 15,4) a Ele. Temer a Deus, não significa ter medo, mas sim reconhecer Sua grandeza em nossas vidas e, reconhecer também que Ele faz prodígios (maravilhas) (Sl 97).
Vejamos amados, seguir esse Amor que nos constrange, não é fácil. O evangelho de hoje, situado em Lucas 21, 12-19. Pontua-nos que o seguidor de Cristo, por essência será “preso e perseguido; será entregue a autoridades civis por causa da palavra revelada” (v 12). E que, além disso, será entregue até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos, provocando até mortes por isso.
Todos serão odiados por causa do nome do Sagrado. No texto de Lucas, Jesus conta toda essas realidades aos seus discípulos, não para amedrontá-los, mas para dizer que, todo aquele que anuncia a palavra d´Ele, que prega as nações o nome santo do Senhor, será contradição na sociedade, de tal forma que será perseguido pelos inimigos do evangelho.
Cristo estimula aos discípulos, mas quer estimular a mim e a você, a não se desesperar por causa disso, ou seja, a não perder “um só fio de cabelo da cabeça” (Lc 21, 18) e “permanecer firmes” para ganhar a recompensa pela perseverança e, igualmente,  também a fidelidade.  
Ele “quer e deseja testemunhar a fé do povo” (Lc 21,13), e  para comprovar isso, o Senhor irá “julgar a terra inteira, o universo com justiça e as nações com equidade” (Sl 97).

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